segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Cinco álbuns fundamentais(4): The game - Queen (1980).

               Mais um da série “meus 5 álbuns fundamentais”, o Queen me introduziu ao rock. Foi o grupo que me fez passar a escutar e consumir o estilo. A partir de uma fita k7 de um amigo de época (que na verdade não colecionava vinis nem nada) acabei tão entusiasmado pela música – e mais tarde pelos clipes do disco - que acabei levando o k7 de presente. E era cópia, hein? Posteriormente comprei o disco nacional deste meu amigo. Vieram outras aquisições do grupo que passou a ser meu preferido. Comprei todos até o fraco "Hot Space” de 82.


                Falar do grupo é chover no molhado. Há vasta literatura. O sucesso como uma das grandes bandas da história é bem documentado. Prefiro me ater às faixas do disco. Além de seus 4 sucessos explícitos (“Save me”, “Crazy little thing called love”, The game” e “Another one bites the dust” – todas lançadas com clipes promocionais) outras são as razões para se adquirir este álbum.

                Foi o primeiro disco do Queen utilizando sintetizadores e começou a ser germinado em 79, com a composição “Crazy little...”. A banda deixou de lado o visual glitter-histriônico dos anos 70 para entrar nos anos 80 mais clean, com visual de badboys dos anos 50. A capa é muito bacana e as edições laminadas do disco são um must. A banda reparte entre si as composições de forma bem distribuída, com todos trazendo ótimas canções – e o que é melhor para quem gosta de pop – de curta duração. Se não me engano foi o primeiro produzido por eles também. Chegou à primeira posição em 4 países.

                Não vou falar dos sucessos... “Dragon attack” é uma pedreira, com a cozinha arrepiando enquanto abre espaço para May desfilar pontiagudas notas de sua guitarra inconfundível. “Need your loving tonight” é mais animada e traz como marca o coro de vozes bem colocadas dos 4 e que também se diz presente em “Sail away sweet sister”. “Coming soon” mostra Roger Taylor num perfeito domínio de apoio nos backing-vocals e “Don´t try suicide” é uma baita composição, climática como pede a letra, com linda linha de baixo, intervenções com um timbre muito legal de May, aquele coro de refrão bem construído pela banda e um final em fade maravilhoso...”Rock it” me soa como a menos interessante do disco (perdoável). Isto tudo fora as letras sensacionais e as melodias super bem encaixadas por Mercury (sem comentários) e por 2 backing-vocals de peso como May e Taylor.



                Lembro que gostava de ficar batucando ao imitar as viradas de Roger, lembro do clipe sensacional de “Save me” – até hoje um dos mais belos dos anos 70 (e antes da MTV) e a harmonia arrasa-quarteirão de “Another one bites the dust” para colocar a casa de pernas pro ar (meu irmão sofreu) e provando que de funk a banda entendia bem também! Um discaço – o meu preferido da banda – que moveu a banda de forma a consolidar sua posição como uma das mais bem sucedidas da história do rock. God save the Queen.

Crédito das fotos:  Wikipedia (1), Discogs (2,3).        

ENGLISH VERSION

Another in the series "my 5 fundamental albums", Queen introduced me to rock. They were responsible to made me listen to and consume the style. From a tape from a friend of the time (which does not actually collected vinyls or anything) I got so excited by the music – and later by clips from the album - that I ended up taking the k7 as a gift. And an outworn copy, right? Later I bought the album copy from my friend. Then came other acquisitions of the group who happened to be my favorite since then. I bought all the stuff  until 82´s "Hot Space".
Talking about the group is like “raining in the wet” as we call here in Brazil (rs). There is vast literature about them so the success as one of the greatest bands in history is well documented. I'd rather stick to its tracks. In addition to its explicit 4 hits ("Save me", "Crazy little thing called love", The game" and "Another one bites the dust" - all released with promotional clips) there are other reasons to purchase this album.
Was the first album by the group using synthesizers and started to be germinated in 79, with the composition "Crazy little ...". The band left the histrionic glitter visual of the seventies to enter the 80´s more clean, wearing a badboy look of the 50´s. The cover  is very cool and laminated editions of the album are a must. The band share among themselves the compositions so well distributed, with everyone bringing great songs – and what's best for those who like pop: short songs. If I'm not mistaken, was the first album produced by them as well. Peaked number one in 4 countries.
I'm not going to talk about the successes… "Dragon attack" is a quarry, highlighting the drum & bass work while making room for May pointing his accurate guitar notes. "Need your loving tonight" is one of the “ups” from the record and brings their well-known voice arrangement (also noted in "Sail away sweet sister"). "Coming soon" shows Roger Taylor in a perfect area for support in backing vocals and "Don t ´ try suicide" is one hell of a composition, climate as the title points, with beautiful bass line, guitar interventions with a very nice timbre, a pop chorus and ending in fade. "Rock it" sounds like the least interesting of the disk. All this with great lyrics and melodies well fitted for Mercury great chant (no comments) and 2 superb vocal supports by May and Taylor.
            I remember trying to tap imaginary drums like Roger, I remember the sensational clip of "Save me" – one of the most beautiful of 70´s (and before MTV!) and the harmony blockbuster of "Another one bites the dust" putting my house down -  and proving the band also understood funk rhythm too! My favorite Queen work – that moved the band in order to consolidate their position as one of the most successful in the history of rock. God save the Queen.

Photo credits: Wikipedia (1), Discogs (2,3).  

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

XVIII Feira de vinil no Instituto Bennet, RJ - 13 de novembro.

A XVIII feira estava excelente (como sempre) e nem a chuva atrapalhou. Seguem os itens comprados:
  • Unknown pleasures (Joy Division, reedição 180 grs da Rhyno);
  • Extractions (Dif Juz - da gravadora 4AD);
  • Filigree & shadow (This Mortal Coil - da gravadora 4AD);
  • Invisible sun (The Police - single 7");
(atualizado em 15/nov/2016 com fotos da feira por: Wilza Santos).

A Feira do Vinil do Rio chega à 18º edição no domingo, 13 de novembro. Como já de costume, no Instituto Bennet, Flamengo, de 11:30 até 20:00hs.


Neste evento o premiado – com o Troféu Feira do Vinil - será o compositor, arranjador e maestro Arthur Verocai, além do  lançamento de 2 livros: “História e Discografia Ilustrada do Rock Instrumental na América do Sul e as Raridades Vocais” (Laércio Martins) e o outro “Memórias do Baterista Canhoto”, de Romir Andrade, que já foi baterista de Roberto Carlos.
A feira é gratuita, apenas solicitando como entrada simbólica 1 (um) kg de alimento, a ser doado para a Seara Espiritualista Falangeiros de Aruanda (SEFA) e organizada pelos produtores Marcelo Maldonado e Marcello MBGroove (coletivo Vinil É Arte).


Nesta 18º edição também haverá o lançamento do disco "Joutro Mundo presents Brazilian Boogie e Disco Reworks vol. 1",  do DJ e produtor Jonas Rocha. Durante o evento vários DJs apresentarão seus sets em vinil e cerca de 60 expositores de todo o Brasil estarão presentes com discos e cds. A feira terá também estandes de venda de cds, equipamentos de áudio, marcas de roupas e acessórios com esta temática.


Uma das maiores feiras do Brasil em matéria de vinil...você não pode perder esta! Rumo às bolachas!